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POLÊMICA
Senadores apoiam Programa Mais Médicos

Data da notícia: 10/07/2013
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(Da Redação) ?Quem precisa de atendimento médico não pode esperar?, disse nesta terça-feira (9) o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), em Plenário, ao manifestar apoio ao programa Mais Médicos, lançado nesta segunda-feira (8) pela presidente da República, Dilma Rousseff.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130710-131.jpg[/IMG] O programa prevê a contratação de médicos para atuar na atenção básica à saúde em municípios do interior e na periferia das grandes cidades. As vagas poderão ser preenchidas por profissionais formados no Brasil e no exterior, incluídos estrangeiros.
O parlamentar observou que um dos maiores problemas enfrentados pelos municípios mais afastados é justamente a falta de profissionais para atuarem na saúde básica. Segundo Acir Gurgacz, o atendimento médico-hospitalar nessas regiões está no limite do aceitável. ?Faz-se necessário lançar mão de medidas emergenciais a fim de corrigir esse desequilíbrio no atendimento à população?, disse o senador.
O programa determina que os alunos que ingressarem nos cursos de medicina a partir de 2015 terão que trabalhar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. Acir Gurgacz considera a medida positiva. ?As mudanças nas regras do curso de medicina vão contribuir imensamente para a formação de cada médico como ser humano e cidadão, criando a oportunidade de contribuir com a sociedade de forma solidária?, acrescentou.

APOIO - O senador Ivo Cassol também manifestou em Plenário apoio ao Pacto Social pela Saúde anunciado na última segunda-feira. ?Eu estou convalidando a iniciativa da presidenta Dilma Rousseff porque nós estamos precisando de mais médicos. Por mais que tenhamos hoje médicos formados no Brasil, o número deles por habitante ainda é muito pequeno quando comparado a muitos países pelo mundo?, disse.
Ivo Cassol manifestou-se contrário à realização de exame por parte dos médicos estrangeiros para a revalidação de seus diplomas no Brasil. Ele disse que devido ao elevado grau de dificuldade da prova muitos médicos formados no Brasil não conseguiriam ser aprovados no exame.
O parlamentar relatou que muitos moradores do município de Guajará-Mirim, com grande carência de médicos, tem buscado atendimento de saúde no lado boliviano, onde realizam de graça cirurgia de catarata, por exemplo. Com informações da Agência Senado.

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